Grande entrevista ao leixoessc.pt de Filipe Pinto, jogador da armada do mar.
Filipe, explica como surgiu o interesse pelo voleibol, fala dos clubes por onde passou, o jogo que mais o marcou e faz ainda um apelo aos adeptos do Leixões, pedindo maior afluência aos jogos da modalidade.
Como é que surgiu o interesse pelo voleibol?
O interesse pelo voleibol surgiu por um convite de um professor de educação física, e desde então, não larguei mais.
Lembraste qual o clube pelo qual começaste a dar os primeiros passos?
Claro, Frei Gil VC, no mesmo colégio onde fui motivado a iniciar a modalidade.
Depois desse começo, quais os clubes por onde passaste?
Depois do Frei Gil VC passei pelo CDRJ Anreade, SCEspinho, PV Milano, AA Espinho e Leixões SC.
Era fácil conciliar o voleibol e os estudos?
Até entrar na faculdade e chegar ao escalão sénior foi relativamente fácil. Após esse momento foi mais difícil, pela coincidência e maior exigência de ambos. No entanto, com esforço e dedicação, tudo foi possível.
Quando é que começaste a perceber que o voleibol podia ser realmente levado como um eventual trabalho e não apenas como um hobbie? Como é que os teus pais reagiram quando se aperceberam que querias levar o voleibol como uma profissão?
Percebi que podia levar o vólei como trabalho quando fui seleccionado para integrar o internato nas camadas jovens da Seleção Nacional, aos 14 anos. Os meus pais deram-me um enorme apoio nessa altura. Ambos assumiram que a responsabilidade da escolha devia ser minha, tendo em conta o impacto que a mesma poderia ter no meu percurso.
De todos esses clubes, qual foi o que mais te marcou?
O Leixões SC, devido ao grande envolvimento entre todos os atletas, equipas técnicas e adeptos.
Qual o treinador com que mais gostaste de conviver?
Nuno Pereira. Foi sem dúvida uma pessoa muito importante na minha formação quer a nível pessoal e desportivo.
E jogador?
José Pedrosa. Devido à confiança contagiante que proporcionava.
O que achas do estado do voleibol (no seu todo) atualmente?
No meu ver, acho que há uma grande falta na divulgação da modalidade pelas entidades responsáveis.
O que pensas fazer depois de terminar a carreira?
Continuar a dedicar-me à minha outra paixão, a medicina veterinária.
"Podem esperar muito empenho e
dedicação em todos os jogos e treinos"
Sendo que tu já tiveste passagem pelo Leixões, quais são as diferenças que mais notas desde a tua ultima estadia em Matosinhos?
É a minha 4.ª época a representar o Leixões. Todas elas sempre cheias de aspectos positivos. Noto principalmente, que o clube está mais organizado e empenhado em proporcionar o melhor possível a toda a comunidade leixonense.
O que podemos esperar do Leixões esta época?
Podem esperar muito empenho e dedicação em todos os jogos e treinos. Temos os nossos objectivos internos bem definidos e vamos fazer tudo para os cumprir.
Sendo vocês um grupo unido, costumam encontrar-se fora do ambiente desportivo?
Sim, alguns convívios fora do ambiente desportivo fortalecem sempre o grupo.
Costumas levar o ambiente pós-jogo para casa?
Claro, é algo que não consigo esconder... Principalmente a felicidade após uma vitória ou a frustração após uma derrota.
Normalmente trazes a tua família a ver os jogos? Eles também ficam nervosos?
Sim. Quanto ao nervosismo, trago ambos... os que ficam bastante e outros mais calmos.
Por último, que mensagem queres passar aos adeptos leixonenses?
Uma maior afluência ao voleibol! Pois a energia que nos transmitem é muito importante... Não há nada como ver o senhor Anselmo a abrir as três bancadas e o Pavilhão Ilídio Ramos a encher.
Créditos fotográficos: Américo Dias