Empate a dois golos, frente ao Bougado, na 4.ª Jornada do Campeonato.

Após paragem forçada, a Armada do Mar de Futsal Masculino regressou ao campeonato na máxima força colocando na quadra toda a raça e alma leixonense. Primeira parte primada pelo equilíbrio com sinal mais para a turma leixonense no que às oportunidades de golos diz respeito. Não obstante a excelente entrada no jogo e a disposição das melhores oportunidades de golo, foi o Bougado que em contra-ataque, conseguiu chegar à vantagem.

Mantendo a postura foi com naturalidade que a Armada do Mar conseguiu chegar ao empate, mas logo de seguida a equipa adversária acabou por voltar à liderança no marcador. Foi preciso uma grande mentalidade para voltar a lutar contra estes fatores e tentar chegar de novo à igualdade que acabaria por acontecer já nos últimos segundos.

Paulo Barroso no final: “Este jogo da 4.ª jornada com a equipa do Bougado, era um teste à nossa capacidade de reverter os acontecimentos e de apelo à nossa alma leixonense. Jogávamos em casa, com uma equipa que estávamos cientes da sua estratégia e forma de jogar, e não fugiu ao esperado.

Uma primeira parte em que houve algum equilíbrio, com mais oportunidades de finalização para nós, mas que num lance típico de contra-ataque sofremos um golo. Sentíamos que estávamos bem e de alguma forma a revolta por estarmos a fazer um bom jogo e mesmo assim a perder.

Na segunda parte, assumimos as despesas do jogo, atacamos de várias formas, por dentro, por fora, mais vertical, as vezes com mais lateralidade. Com isso, foram imensas as oportunidades criadas, as oportunidades falhadas e as oportunidades negadas seja pelos postes, seja pelo guarda-redes contrário. Foi com naturalidade que empatamos o jogo, mas logo de seguida a equipa adversária que jogava no nosso erro, acabou por voltar à liderança no marcador. Com uma grande mentalidade contra estes fatores acabamos por chegar ao empate já nos últimos segundos.

Acaba por ser um empate com sabor a pouco face às oportunidades de golo criadas, onde a nossa vitória seria mais que justa, mas como não há vitórias morais, podíamos e deveríamos ter tido maior eficácia na finalização para não lamentar o empate. Um bom jogo contra uma equipa muito homogénea e que assenta na grande capacidade defensiva para promover o seu ponto forte, o contra-ataque.

Contente pela minha equipa, que apesar de algumas baixas, deu uma boa resposta em todos os aspetos ao que o jogo pedia, e uma imagem bem diferente dos jogos anteriores.”