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COVID 19 – Plano de Contingência

Por: LSC   |   10-03-2020  |  Clube   |  
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No âmbito da Emergência de Saúde Pública e atendendo ao surto epidémico gerado pelo Covid-19, o Leixões Sport Club com o sentido de responsabilidade e preventivo, mas sem alarmismo vem pelo presente divulgar algumas medidas inclusas no Plano de Continência difundido pela Direcção Geral de Saúde (DGS). 

Esta é uma medida que decorre da tomada de decisão por parte dos  organismos públicos e organismos intimamente relacionados com o Desporto que, também devido à situação epidemiológica em Portugal, nomeadamente na zona do Grande Porto, tem vindo a público desencadear suspensões e cancelamentos de eventos, fundamentando-se sobretudo nos dados disponíveis onde se comprova que em circunstâncias de epidemia as medidas preventivas têm um maior efeito quando comparado com as reativas, bem como no facto dos jovens independentemente de apresentarem apenas quadros ligeiros e moderados de doença, terem um reconhecido papel como transmissores, sendo que a redução do contacto entre eles poderá retardar, ou evitar a possível generalização da epidemia. 

Assim, com o dever de zelar pela proteção não só dos seus atletas e familiares, bem como de toda a comunidade civil recomendamos a qualquer atleta e staff que volte das áreas com transmissão comunitária activa e que, eventualmente, tenha estado em contacto com alguém que, de acordo com os critérios da DGS, seja considerado como suspeito de ter contraído o Covid-19 contacte o SNS 24 – 808 24 24 24 por forma a verificar o seu estado de saúde comunicando-o obrigatoriamente à nossa instituição através do email geral@leixoessc.pt. 

A nossa Instituição continuará a acompanhar a evolução desta situação e atualizará as suas orientações sempre que necessário.  
Muito agradecemos a vossa colaboração no estrito cumprimento dos protocolos e recomendações das autoridades competentes. 

 
OBJETIVOS 
  • Reduzir o risco de transmissão individual e de propagação do agente na população;  
  • Atrasar o pico da epidemia;  
  • Reduzir o número total de casos, o número de casos graves e o número de óbitos;  
  • Diminuir a velocidade de propagação/transmissão do vírus; 
  • Prevenir o estabelecimento de cadeias de transmissão e atrasar e reduzir a transmissão comunitária disseminada; 

Proteção individual 
Medidas que os cidadãos possam realizar continuadamente, estas medidas devem ser comunicadas a toda a população, para combater a desinformação e o alastramento do vírus. 

Higiene das mãos
Higienização das mãos desempenha um grande papel na diminuição do risco de contágio, pois o contacto direto é uma das formas de contágio.  
Assim sendo, existem duas técnicas recomendadas: lavagem com água e sabão ou fricção com solução antissética de base alcoólica (pelo menos com 60% etanol). A primeira é a mais recomendada para o quotidiano, já a segunda apesar de ser mais eficaz, recomenda-se que seja utilizada por profissionais de saúde. 

Etiqueta respiratória
Aumentar os cuidados nos atos de espirros ou tosse, para evitar a dispersão de gotículas, posto isto,  salienta-se o efeito protetor de: cobrir a boca e/ou o nariz ao tossir, assoar ou espirrar, com lenços de papel descartáveis; depositar imediatamente os lenços após a utilização em recipientes adequados; não usar as mãos para cobrir a boca e/ou o nariz; na ausência de lenços de papel, usar o antebraço para tapar a boca e/ou o nariz; após se ter tossido, espirrado ou assoado deve ser feita a higienização completa das mãos (poder-se-á utilizar, em alternativa, toalhetes com solução alcoólica) e não se deve tocar com as mãos na cara sem antes as ter higienizado; não cuspir para o chão. 

Equipamento Protetor
É recomendada a utilização de máscara facial a todos os indivíduos sintomáticos, ou seja, que apresentem algum sintoma do vírus. As máscaras faciais são máscaras descartáveis para procedimentos cirúrgicos ou médicos e formam uma barreira física que previne a transmissão de vírus de uma pessoa doente para uma pessoa saudável, ao bloquear as partículas respiratórias/aerossóis expelidas pela tosse ou espirro. Não obstante não 
existir evidência que comprove a redução da propagação da infeção decorrente do uso de máscara por indivíduos assintomáticos, este é recomendado condicionalmente, justificando-se pela plausibilidade teórica, em: cuidadores de indivíduos doentes no domicílio; indivíduos com suscetibilidade acrescida como, por exemplo, imunodepressão. Em relação a indivíduos assintomáticos com suscetibilidade acrescida, o uso da máscara pode ser reservado para uma fase de mitigação e em contexto de grandes aglomerados populacionais ou de frequência de serviços de saúde. 

Fonte: DGS (Direção-Geral de Saúde)