Face aos desagradáveis acontecimentos ocorridos na assembleia geral do Leixões Sport Club e às notícias veiculadas hoje pela comunicação social, cumpre-me esclarecer o seguinte:

1º) A minha demissão apresentada na citada assembleia deveu-se única e exclusivamente á falta de confiança em alguns membros da minha direcção.
Esta demissão em nada se deveu ao ignóbil documento apresentado pelo Exmo Senhor Paulo Lopo na assembleia.

2º) A demissão da mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal não foi efectuada na Assembleia mas sim no dia 29 de Outubro, demissões essas também motivadas por falta de confiança em alguns membros da Direcção

3º) Antes do início da assembleia o Sr. Paulo Lopo, presidente da SAD, pediu para falar em privado com elementos da mesa da Assembleia Geral, do conselho fiscal e da direcção. O Sr. Paulo Lopo exibiu naquele momento um documento, que referiu que seria distribuído a todos os presentes a menos que a direcção, o conselho fiscal e a mesa da Assembleia Geral se demitissem de imediato e ainda que as contas não fossem apresentadas aos sócios presentes. Foi-lhe de imediato respondido que os referidos órgãos não cediam a pressões e que podia distribuir o documento a quem quisesse. Seguidamente, o Sr. Paulo Lopo dirigiu-se para o recinto da Assembleia e fez distribuir a todos os presentes o documento intitulado de “denúncia”.

4º) Relativamente ao documento acima referido, que contem uma amálgama de falsidades, optarei apenas por referir o seguinte:

a) É apresentado como anexo um do referido documento um alegado contrato celebrado entre o Presidente da Assembleia Geral Drº Manuel Dias e o Leixões Sport Club, contrato esse no qual seria a minha pessoa a representar o Leixões.
Esse alegado contrato que não mais são do que três páginas impressas em computador sem qualquer assinatura é rotundamente falso.
Nunca o Leixões celebrou com o Drº Manuel Dias – pessoa que me merece e sempre mereceu a minha maior confiança - nenhum contrato de prestação de serviços no âmbito da cedência do direito de superfície do posto de combustível da Repsol. Aliás, toda esta negociação foi liderada pelo Exmo Senhor Miguel Nora, conforme foi dado conhecimento em devido tempo em assembleia geral anterior a todos os associados. Importa ainda referir que nunca o Sr. Miguel Nora tentou obter qualquer proveito pessoal do referido negócio, sendo este associado também pessoa da minha maior confiança. Lembramos que todo esse possível negócio foi acompanhado exaustivamente pela Câmara Municipal de Matosinhos. Aliás, o Sr. Miguel Nora recebeu inclusivamente um voto de louvor pelo seu desempenho em Assembleia Geral

b) É apresentado como anexo 5 uma procuração passada pelo Leixões ao Sr. Miguel Nora, onde se alega que a assinatura do Sr. Paulo Pinhal foi falsificada. A referida procuração foi assinada por mim e pelo Sr. Paulo Pinhal, sendo assim rotundamente falso que a assinatura constante do citado documento tenha sido forjada. Aliás, a referida procuração foi exibida em Assembleia Geral e rectificada por todos os sócios.


Matosinhos, 31 de Outubro de 2018


O Presidente da Direcção
Duarte Anastácio