Derrota por 3-2 no reduto do primodivisionário, Feirense, ditou o afastamento da prova à 2.ª ronda.

Resultado muito difícil de aceitar, pois foi o Leixões que esteve por cima em quase toda a partida.

Entrou melhor o Feirense, face a uma desatenção da defensiva leixonense, com Edinho a aproveitar para saltar mais alto, após um canto, e inaugurar o marcador. Sete minutos volvidos, um dos lances decisivos para o desfecho final da partida. Pontapé livre a meio campo, a favor do Leixões, batido de pressa, com um corte de um jogador do Feirense a 1 metro (!), não estando à distância regulamentar, com o Sr. Pedro Vilaça, árbitro da partida, a mandar seguir o jogo e a permitir a Edinho ficar isolado e fazer o segundo na partida. Como é possível deixar passar um lance destes em claro, quando os regulamentos dizem o contrário? Fica a questão...

O Leixões não se fez rogado, e se já antes do segundo golo feirense tinha assumido o jogo, daqui para a frente e até intervalo, foi sempre o melhor reduto em campo. O golo apareceria numa grande penalidade, indiscutível, por carga sobre Kukula. Na cobrança, Bura não desperdiçou e relançou a partida. Estavam decorridos apenas 13 minutos. Refira-se que após o golo leixonense, a turma feirense abdicou completamente de atacar, dando a posse de bola ao Leixões, tentando por vezes sair no contra golpe. O Leixões ainda teve uma ou outra situação de algum perigo, junto da baliza contrária, mas até intervalo não iria conseguir alterar o resultado.

Na segunda parte, novamente o Leixões a entrar mais forte, Filipe Gouveia fez entrar Breitner, dando maior poderio ofensivo ao meio campo, mas na primeira vez que o Feirense chegou à baliza de Tony, fez o terceiro, por intermédio de Sturgeon. Muito azar para os homens do mar, que tentavam remar contra a maré, e por vezes contra algumas decisões muito estranhas da equipa de arbitragem que, nos pormenores, prejudicou claramente a nossa equipa.

Filipe Gouveia apostou então tudo, mas a turma Feirense tinha a lição bem estudada, como disse antes da partida o seu treinador. Souberam aproveitar os pequenos pormenores e foram mais eficazes, não deixando haver jogo praticamente nenhum após o terceiro golo, pois o anti-jogo foi imenso. Apesar dos cinco golos, o espetáculo foi muito pobre para quem o assistiu. Breitner ainda acabaria por dar alento aos 94 minutos, reduzindo a contenda com um  golo de belo efeito, mas já muito tarde para conseguir algo mais. Fica um sentimento de injustiça, pois podiamos ter ido mais longe.

Uma última palavra para os nossos adeptos, não há igual! Numa altura que se sabe ser de férias, fora de portas, conseguimos deslocar quase um milhar de pessoas, sempre a apoiar do primeiro ao último minuto. Mesmo depois de estar com dois golos de desvantagem, nunca baixaram os braços e estiveram sempre lá para apoiar os nossos jogadores. Vocês são os melhores adeptos do mundo!

A Allianz Cup fica assim para trás, com um bom desempenho da turma leixonense, onde deu para tirar algumas ideias do que pode ser esta equipa no futuro. Voltamos à competição, no fim-de-semana de 11/12 de Agosto, no primeiro jogo da Ledman LigaPro, no Seixal, frente ao Benfica B.